sexta-feira, 23 de setembro de 2011

“Bullying”

“Bullying” um tipo de abuso cometido contra pessoas com objetivo de humilhá-las, disfarçados de brincadeira.





Ao acessar a Internet hoje pela manhã fui surpreendida pela seguinte Noticia:

“Criança atira contra professora no ABC paulista”

Segundo a Prefeitura da cidade, David Mota Nogueira, aluno do 4º ano C, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e, em seguida, ele se retirou da sala e atirou na própria cabeça.

Seria este mais um caso de bullying?

Acompanhamos recentemente o caso de Wellington Menezes de Oliveira, Atirador que entra em escola em Realengo, mata alunos e se suicida.

Morreram 11 estudantes na Zona Oeste do Rio.

O atirador que tinha 23 anos e foi aluno da escola declarou em vídeo gravado antes da tragédia que sofreu de bullying durante a vida escolar e, também por isso, iria se vingar.

Um mês após o massacre que resultou na morte de 12 estudantes e o suicídio do assassino,

“as ações para evitar o bullying e a violência escolar seguem muito insipientes”



Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.



Recente pesquisa do Sindicato dos Professores de São Paulo, apontou que 87% dos docentes afirmaram ter presenciado algum ato violento dentro da escola, e que 93% deles foram cometidos por alunos. Uma pesquisa feita em Portugal, com sete mil alunos, constatou que um em cada cinco alunos já foi vítima de bullying. Nas escolas espanholas, o nível de incidência de bullying já chega a 20% entre os alunos. Na Grã-Bretanha, 37% dos alunos de escolas britânicas admitiram, em pesquisa, que sofrem atos de violência pelo menos uma vez por semana.

O “bullying” está presente em escolas, colégios, faculdades e universidades.

Todos os agentes educacionais precisam estar atentos para a presença do “bullying” nos estabelecimentos de ensino. Tanto agressores quanto vítimas precisam de orientações claras e precisas, além de acompanhamento psicológico. Os pais precisam estar envolvidos também e promoverem ações concretas, com a devida seriedade que o tema necessita. Através da percepção, ação e educação, será possível detectar esses atos de violência, orientando e explicando o quanto nocivo é a agressão, a submissão e a passividade.

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