terça-feira, 19 de abril de 2011

O uso da Arte na educação inclusiva



Do ócio para o ativismo,antes de se constituir uma sociedade o homem primitivo por não ter desenvolvido a escrita faz uso da arte para se comunicar e registrar sua história. O Homem moderno desenvolve a escrita e se torna ativista.




“A estrada da informação transformará nossa cultura tão radicalmente quanto a prensa de Gutenberg transformou a Idade Média.”
Em seu livro A Estrada do Futuro, publicado no ano de 1995, Bill Gates fala da revolução digital que mudaria a forma de nos relacionar-mos uns com os outros. Mudanças estas que já temos vivenciado, e como bem define Augusto Cury em Seu Livro O Vendedor de Sonhos a Revolução dos Anonimos: “vivemos em uma geração fast-food”.

Qual a consequência de tantas mudanças? Uma sociedade extressada. Augusto Cury que é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Desenvolveu a teoria da inteligência multifocal,diria que vivemos em uma sociedade que sofre de SPA (Sindrome do pensamento acelerado).



A insersão de expressões artisticas no processo de ensino se torna cada vez mais importante visto que já nos encontramos na estradada informação citada por Bill Gates em seu Livro, e os alunos do século XXI devido a grande demanda de informações e a rapidez com que acessam estas informações em casa pela internet, prejudicam sua capacidade de concentração. O desenvolvimento da criatividade se da quando somos impulsionados a ampliar possibilidades.



“A Arte protagoniza as mudanças sociais e o processo de construção da sociedade. Na Educação, ela forma um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a realidade em que vive. A ação educativa da Arte tem como objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a formação de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada como um instrumento de transformação social.




Ao longo da vida, o ser humano é inundado por conhecimentos pré-fabricados, como “receitas de bolo”, transmitidos de maneira hermética. Todos os instrumentos de uma vida prática parecem imunes às livres reproduções de valores, idéias e ideais.





Havendo apenas uma repetição, não há espaço para os sonhos, fantasias e experimentação. Não sobra lugar para criar, ocasionando uma transmissão de respostas prontas e conservadas.




Sem a oportunidade de realizar algo novo, que exprima simplesmente o que nós realmente somos, há o contínuo exercício das respostas determinadas e acabadas. O ato criador é renegado, abandonado e esta postura repetitiva cerceia a capacidade criadora, reflexiva e sensorial.”



Além de todos os benefícios já citados, o uso de Expressões artísticas como ferramenta de ensino promove a educação inclusiva quando de acordo com a Lei nº 9.394/96, art. 58.