segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma ultima Homenagem a Moacyr Scliar...

Familiares e amigos prestam últimas homenagens a Moacyr Scliar

Corpo do escritor foi sepultado em cerimônia fechada na manhã desta segunda-feira.

Scliar morreu na madrugada de domingo devido à falência múltipla dos órgãos no Hospital de Clínicas. Ele havia realizado uma cirurgia para a retirada de um pólipo intestinal, mas sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em 17 de janeiro, enquanto se recuperava do procedimento.


Relembre vida e obra de Scliar:

Sétimo ocupante da Cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, Moacyr Jaime Scliar nasceu a 23 de março de 1937, no hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Seus pais, José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), chegaram ao Brasil em 1904. Filho mais velho do casal, que teve ainda Wremyr e Marili, desde pequeno demonstrou inclinações literárias.

Em 1943, começou os estudos na Escola de Educação e Cultura, também conhecida como Colégio Iídiche, onde sua mãe chegou a lecionar. Em 1948, transferiu-se para o Colégio Rosário, um ginásio católico.

Em 1955, foi aprovado no vestibular de Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou em 1962. Especialista em Saúde Pública e Doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública, exerceu a profissão junto ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (Samdu).

Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem tem um filho, Roberto.

Foi professor visitante na Brown University (Department of Portuguese and Brazilian Studies) e na Universidade do Texas (Austin), nos Estados Unidos.

Seu primeiro livro, publicado em 1962, foi Histórias de Médico em Formação, contos baseados em sua experiência como estudante. Em 1968 publica O Carnaval dos Animais, contos, que Scliar considera de fato sua primeira obra.

Autor de 74 livros em vários gêneros (romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil) teve suas obras publicadas em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia, Venezuela, Uruguai e Canadá.



Relembre vida e obra de Scliar
Sétimo ocupante da Cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, Moacyr Jaime Scliar nasceu a 23 de março de 1937, no hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Seus pais, José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), chegaram ao Brasil em 1904. Filho mais velho do casal, que teve ainda Wremyr e Marili, desde pequeno demonstrou inclinações literárias.

Em 1943, começou os estudos na Escola de Educação e Cultura, também conhecida como Colégio Iídiche, onde sua mãe chegou a lecionar. Em 1948, transferiu-se para o Colégio Rosário, um ginásio católico.

Em 1955, foi aprovado no vestibular de Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou em 1962. Especialista em Saúde Pública e Doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública, exerceu a profissão junto ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (Samdu).

Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem tem um filho, Roberto.

Foi professor visitante na Brown University (Department of Portuguese and Brazilian Studies) e na Universidade do Texas (Austin), nos Estados Unidos.

Seu primeiro livro, publicado em 1962, foi Histórias de Médico em Formação, contos baseados em sua experiência como estudante. Em 1968 publica O Carnaval dos Animais, contos, que Scliar considera de fato sua primeira obra.

Autor de 74 livros em vários gêneros (romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil) teve suas obras publicadas em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia, Venezuela, Uruguai e Canadá.


Principais Prêmios
Prêmio da Academia Mineira de Letras (1968)
Prêmio Joaquim Manuel de Macedo (Governo do Estado do Rio, 1974)
Prêmio Cidade de Porto Alegre (1976)
Prêmio Érico Veríssimo de romance (1976)
Prêmio Brasília (1977)
Prêmio Guimarães Rosa (Governo do Estado de Minas Gerais, 1977)
Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (1980)
Prêmio Jabuti (1988, 1993 e 2000)
Prêmio Casa de Las Américas (Cuba, 1989) pelo livro A Orelha de Van Gogh; Prêmio PEN Clube do Brasil (1990)
Prêmio Açorianos (Prefeitura de Porto Alegre, 1997 e 2002)
Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras (1998)
Prêmio Mário Quintana (1999)
Prêmio Jabuti (2009) por Manual da paixão Solitária.


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